Lima Campos
O açude é o marco deste Distrito de Icó. Oasis meio ao deserto, o seu açude é um dos mares do sertão, interligado ao Orós por túneis.
Em seu entorno o amplo e fértil Perímetro Irrigado Icó-Lima Campos, gerenciado pelo DNOCS. Um amplo projeto de assentamento rural, fruto dos planos de vários governos desde os anos de 1930 e hoje meio negligenciado.
Ali se pode saborear as peixadas de tilápia e tucunaré, com seu apetitoso pirão. É Lima Campos. Protegido por São Sebastião, o defensor das pestes e epidemias – acho que nelas estão o flagelo da fome e da sede.
De povoado às voltas das terras de Fructuoso Dias, cuja maior herdeira fora Dona Janoca Dias, a Dona Janoca do Icó (1848-1935), de cuja personalidade surgiu muitas lendas e fabulosas riquezas.
O povoado torna-se Distrito do Icó através do Decreto Estadual nº 1156, de 4 de dezembro de 1933. Esse Decretou criou vários distritos, reformulou territórios, mudou o nome de outras cidades, povoados, vilas e outras localidades.
O desenvolvimento da povoação surge em função da construção do Açude do Estreito, que inundou grande parte das terras que se espraiavam cheias de gado pelos férteis vales. Mas era a necessidade de armazenar água para o sertão.
“O projeto para construção do açude foi elaborado em 1912 e 1913 por determinação do antigo IFOCS. Saiu do papel na seca de 1932, quando houve intenso êxodo rural e morte de muitos agricultores. Naquele ano, choveu pouco e havia milhares de flagelados no sertão do Ceará.
A mão-de-obra na época queria apenas um prato de comida para não morrer de fome em troca de trabalho. O trabalho para a construção do açude foi braçal e havia apenas ajuda de animais de carga. Milhares de flagelados foram alistados para o início da obra. Muitos foram transportados de trem até a estação de Água Verde que ficava próxima à localidade de Estreito. Outros foram a pé”.
A mão-de-obra na época queria apenas um prato de comida para não morrer de fome em troca de trabalho. O trabalho para a construção do açude foi braçal e havia apenas ajuda de animais de carga. Milhares de flagelados foram alistados para o início da obra. Muitos foram transportados de trem até a estação de Água Verde que ficava próxima à localidade de Estreito. Outros foram a pé”.
Seu nome uma homenagem ao Inspetor da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas - IFOCS o Eng.° Artur Fragoso de Lima Campos, maranhense de São Luiz, nascido em 1892, e que morreu em 26 de abril de 1932 vitimado no desastre de aviação do “Savoia Marchetti” ocorrido em Salvador (BA), quando regressava do Nordeste a serviço da Inspectoria.
* Texto de Washington Luiz Peixoto Vieira, em seu blog Opinion
Por gentileza, forneça-me telefone ou e-mail para trocarmos informações sobre as Lima campos do maranhão e ceará, que ambas tem nome em virtudeda homenagem ao mesmo cidadão Artur Fragoso de Lima Campos. Segue meu fone e e-mail.
ResponderExcluirSYDNEYVIP@HOTMAIL.COM
(99)8150-4728 E (99) 3646-1148
ME INFORME O MELHOR PERCURSO PARA CHEGAR EM LIMA CAMPOS/CE, POIS ESTAMOS COMPLETANDO 15 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA EM 15/01/2012. MEU SONHO É IR AI FAZER UM PARADOXO DAS DUAS CIDADES.
Olha só Lacy, que legal!
ResponderExcluirSou de Manga, interior de Minas Gerais, minha Mãe é originaria de Lima Campos CE, Francisca Zilma, Filha de Joaquim Benicio Ferreira e Francisca Alves Ferreira, gostaria se for possivel de ter noticias de algum, parente dos meus avós, que possam ainda viver nesta localidade.
ResponderExcluirContato: guiufranca@bol.com.br - (38) 9124.0548
ISSO É O QUE REALMENTE IMPORTA PARA NOS QUE SOMOS BLOGEIROS... POIS ESSE INTERCAMBIO ENTRE OS PESSOAS DE TODOS OS LUGARES DO BRASIL E DO MUNDO!!!
ResponderExcluir