segunda-feira, 18 de abril de 2011

POEMA DE NONATO BERTOLDO


Lágrimas das águas

Como é triste a vida
No sertão do Ceará
Cascavel é a comida
Do faminto Carcará

Tudo é deserto e seco
Animais morrem de fome
Onde era seu berço
O sertanejo passa fome

A seca lhe exila
Da casa e do lugar
Onde existia vida
Não pode mais morar

O Ceará vira um terror
Sem planta e sem criação
O xiquexique sem flor
É a única plantação.

Poema do Professor e Poeta, Nonato Bertoldo.

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