Da tribo Tapuía
Nação chamada Icó
Do vale do Cariri
Na bacia do Salgado
Era um povo sagrado
Quando morava aqui
Como era natural
Os gentis se opunham
Contra os brancos invasores
Os índios procuravam
Defender-se até matavam
Os intrusos e usurpadores
Moravam em aldeias
Sem roupa e sem dinheiro
Sem roupa e sem dinheiro
Verdadeiros comunistas
Defensor da fauna sagrada
Da flora que era amada
Da flora que era amada
Pelo o povo que aqui vivia
No meio das matas
De rios de águas claras
Viviam em comunhão
Um povo que se amava
Respeitava e adorava
Os direitos dos irmãos
Quando a civilização
Chegou sem permissão
Nas terras do Caraíbas
Matando toda a nação
Sem dó e sem compaixão
Do Ceará e do Paraíba
Os índios Tremenbé
Do litoral ao Canindé
Precisam de proteção
Que o governo cearense
Defendem seus descendentes
De uma cruel extinção
Poema extraído do livro "Um lugar ao sol" do Professor e Poeta Nonato Bertoldo
Valeu primo. Aqui em Camocim leio suas postagem e mato a saudade dos amigos do meu querido Ico. Abraço Marcio Glaidson
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