A PEDRA DO PERIQUITO
No município do Icó
Um acidente geográfico
Chama muita atenção
Na serra do camará
Há uma pedra rachada
Coisas da criação
Com vinte metros de altura
Uma fantástica escultura
Feita pela natureza
No centro uma abertura
Quase dividida em duas
Algo de grande beleza
O local criou fama
Hoje o povo a chama
Pedra do periquito
Não sei se é o formato
Ou é o pássaro do mato
Pelo nome esquisito
A referida propriedade
Pelo dono abandonada
Fugindo talvez da seca
Mas o tempo foi passando
Um novo roceiro chegando
Fazendo logo uma cerca
Muitos anos se passaram
Os seus herdeiros chegaram
Cobrando as suas terras
O velho roceiro morria
Deixando uma única filha
Mulher valente, uma fera
Pelas terras até morria
Falava dona Maria
A nova proprietária
Como era natural
As questões irem parar
Nas mãos das autoridades
Ela fala ao promotor
Olhe aqui seu doutor!
Diga pra esse esquisito
Que todas essas terras
Em torno dessas serras
Quem manda no periquito
Esse cara de vaca mocha
Acha que eu sou frouxa
Pra entrar no meu periquito
Eu nasci no periquito
Criei-me no periquito
E morro pelo periquito.
No município do Icó
Um acidente geográfico
Chama muita atenção
Na serra do camará
Há uma pedra rachada
Coisas da criação
Com vinte metros de altura
Uma fantástica escultura
Feita pela natureza
No centro uma abertura
Quase dividida em duas
Algo de grande beleza
O local criou fama
Hoje o povo a chama
Pedra do periquito
Não sei se é o formato
Ou é o pássaro do mato
Pelo nome esquisito
A referida propriedade
Pelo dono abandonada
Fugindo talvez da seca
Mas o tempo foi passando
Um novo roceiro chegando
Fazendo logo uma cerca
Muitos anos se passaram
Os seus herdeiros chegaram
Cobrando as suas terras
O velho roceiro morria
Deixando uma única filha
Mulher valente, uma fera
Pelas terras até morria
Falava dona Maria
A nova proprietária
Como era natural
As questões irem parar
Nas mãos das autoridades
Ela fala ao promotor
Olhe aqui seu doutor!
Diga pra esse esquisito
Que todas essas terras
Em torno dessas serras
Quem manda no periquito
Esse cara de vaca mocha
Acha que eu sou frouxa
Pra entrar no meu periquito
Eu nasci no periquito
Criei-me no periquito
E morro pelo periquito.
Poema do Professor e Poeta, Nonato Bertoldo.
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