Estrutura abandonada do Perímetro Irrigado Icó-Lima Campos é destaque no O Povo
Após ser destaque no Diário do Nordeste a situação de preocupação dos irrigantes do perímetro Icó-Lima Campos, o referido perímetro e sua precária estrutura foi destaque no Jornal O Povo.
Conforme o Icó é Notícia antecipou, o periódico cearense destacou a falta de estrutura do local, segundo relatos de agricultores locais que vivenciaram a época da fartura e da praticamente inutilização na atualidade.
A matéria, assinada pelo jornalista Thiago Mendes com colaboração de Amaury Alencar, relata a situação atual e as projeções. Abaixo a matéria completa:
Agricultores reclamam da estrutura de perímetro irrigado - Agricultores do perímetro irrigado de Icó-Lima Campos reclamam da falta de estrutura. Dnocs prevê obras
Agricultores do perímetro irrigado de Icó-Lima Campos, na região Centro-Sul, reclamam da falta de apoio do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs) na região. Eles denunciam a falta de funcionamento das bombas que levam água do açude Orós para as plantações do perímetro.
O agricultor Venceslau Batista, de 73 anos, explica que, das seis bombas existentes, quatro estão quebradas. O custo da energia das outras duas em funcionamento fica em torno de R$ 40 mil, segundo ele. O custo, alega, não pode ser bancado pelos produtores. O perímetro reúne 466 agricultores da região .
“Aqui já teve riqueza ‘monstra’. A gente plantava banana, arroz. Tudo o que se plantasse dava muito”, detalha Venceslau. Segundo ele, por conta das dificuldades, nos últimos anos a plantação ficou restrita ao período de chuvas e à cultura de feijão.
“Estamos vivendo só de inverno. Alguns conseguiram cavar poço, mas outros estão sem nada”, reclama Batista. O agricultor explica que os produtores reivindicam a mudança do sistema de irrigação do perímetro, feito atualmente por bombeamento, para gravidade.
“A gente está pedindo que recuperem o perímetro, que façam canal com gravidade e recuperem as estruturas: canais, dique, dreno”, pontua o agricultor.
Projeto para 2012 - O coordenador estadual do Dnocs, Eduardo Segundo, reconhece que as bombas do perímetro, inaugurado há 30 anos, “estão velhas e ultrapassadas”.
De acordo com Eduardo, o funcionamento das bombas foi paga pelo órgão por muitos anos, mas com o processo de emancipação do perímetro, os irrigantes passaram a bancar os custos de energia.
Eduardo explica ainda que o Dnocs fez estudo inicial e orçou a mudança para sistema de gravidade em R$25 milhões, o que se tornava “inviável”, conforme acrescenta Eduardo. (Colaborou Amaury Alencar)
ENTENDA A NOTÍCIA - O perímetro irrigado Icó-Lima Campos funciona desde o ano de 1973 e beneficia 466 agricultores da região Centro-Sul do Estado. Icó fica localizada a 358 quilômetros da Capital. Uma das vias de acesso é pela BR-116.
SAIBA MAIS - Eduardo Segundo, coordenador estadual do Dnocs, cita que, há dois meses, o projeto teve o valor readequado para R$ 11 milhões. “É uma cifra abaixo da anterior, mas ainda é muito dinheiro. O Dnocs vai tentar incluir no orçamento de 2012”, aponta o diretor.
Eduardo explica que não é possível incluir o projeto no orçamento deste ano. “Estamos conversando para ver a possibilidade de ser colocado no PAC ou em emenda parlamentar”, projeta. Para Eduardo, o projeto é “a salvação do perímetro irrigado” de Icó-Lima Campos, que cobre dois terços das margens do rio Salgado.
O perímetro irrigado Icó-Lima Campos fica em Icó, na planície do Rio Salgado. A água que chega ao perímetro irrigado vem dos açudes públicos Lima Campos e Orós. Há um túnel e um canal interligando as duas bacias hidráulicas. Como apenas duas das seis bombas que levam a água às plantações funcionando, a produção fica restrita aos períodos de chuva.
Após ser destaque no Diário do Nordeste a situação de preocupação dos irrigantes do perímetro Icó-Lima Campos, o referido perímetro e sua precária estrutura foi destaque no Jornal O Povo.
Conforme o Icó é Notícia antecipou, o periódico cearense destacou a falta de estrutura do local, segundo relatos de agricultores locais que vivenciaram a época da fartura e da praticamente inutilização na atualidade.
A matéria, assinada pelo jornalista Thiago Mendes com colaboração de Amaury Alencar, relata a situação atual e as projeções. Abaixo a matéria completa:
Agricultores reclamam da estrutura de perímetro irrigado - Agricultores do perímetro irrigado de Icó-Lima Campos reclamam da falta de estrutura. Dnocs prevê obras
Agricultores do perímetro irrigado de Icó-Lima Campos, na região Centro-Sul, reclamam da falta de apoio do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs) na região. Eles denunciam a falta de funcionamento das bombas que levam água do açude Orós para as plantações do perímetro.
O agricultor Venceslau Batista, de 73 anos, explica que, das seis bombas existentes, quatro estão quebradas. O custo da energia das outras duas em funcionamento fica em torno de R$ 40 mil, segundo ele. O custo, alega, não pode ser bancado pelos produtores. O perímetro reúne 466 agricultores da região .
“Aqui já teve riqueza ‘monstra’. A gente plantava banana, arroz. Tudo o que se plantasse dava muito”, detalha Venceslau. Segundo ele, por conta das dificuldades, nos últimos anos a plantação ficou restrita ao período de chuvas e à cultura de feijão.
“Estamos vivendo só de inverno. Alguns conseguiram cavar poço, mas outros estão sem nada”, reclama Batista. O agricultor explica que os produtores reivindicam a mudança do sistema de irrigação do perímetro, feito atualmente por bombeamento, para gravidade.
“A gente está pedindo que recuperem o perímetro, que façam canal com gravidade e recuperem as estruturas: canais, dique, dreno”, pontua o agricultor.
Projeto para 2012 - O coordenador estadual do Dnocs, Eduardo Segundo, reconhece que as bombas do perímetro, inaugurado há 30 anos, “estão velhas e ultrapassadas”.
De acordo com Eduardo, o funcionamento das bombas foi paga pelo órgão por muitos anos, mas com o processo de emancipação do perímetro, os irrigantes passaram a bancar os custos de energia.
Eduardo explica ainda que o Dnocs fez estudo inicial e orçou a mudança para sistema de gravidade em R$25 milhões, o que se tornava “inviável”, conforme acrescenta Eduardo. (Colaborou Amaury Alencar)
ENTENDA A NOTÍCIA - O perímetro irrigado Icó-Lima Campos funciona desde o ano de 1973 e beneficia 466 agricultores da região Centro-Sul do Estado. Icó fica localizada a 358 quilômetros da Capital. Uma das vias de acesso é pela BR-116.
SAIBA MAIS - Eduardo Segundo, coordenador estadual do Dnocs, cita que, há dois meses, o projeto teve o valor readequado para R$ 11 milhões. “É uma cifra abaixo da anterior, mas ainda é muito dinheiro. O Dnocs vai tentar incluir no orçamento de 2012”, aponta o diretor.
Eduardo explica que não é possível incluir o projeto no orçamento deste ano. “Estamos conversando para ver a possibilidade de ser colocado no PAC ou em emenda parlamentar”, projeta. Para Eduardo, o projeto é “a salvação do perímetro irrigado” de Icó-Lima Campos, que cobre dois terços das margens do rio Salgado.
O perímetro irrigado Icó-Lima Campos fica em Icó, na planície do Rio Salgado. A água que chega ao perímetro irrigado vem dos açudes públicos Lima Campos e Orós. Há um túnel e um canal interligando as duas bacias hidráulicas. Como apenas duas das seis bombas que levam a água às plantações funcionando, a produção fica restrita aos períodos de chuva.
Foto: Icó é Notícia, (Matéria Jornal O Povo)
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