sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
DESTAQUE LIMACAMPENSE
Hoje ele mora e trabalha em Brasília onde o mesmo vem se destacando como "Sushiman".
Coquinho merece esse reconhecimento e um orgulho para nós, conterrâneos ter um limacampense na cozinha dos melhores restaurantes japones do país.
Parabéns!!!
quinta-feira, 28 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
ANÍSIO PAI DE SANTO
Do livro: João Dino, Histórias, Estórias, Crônicas e "causos".
PIRÃO ESCALDADO
Uma das marcas é a cultura da mandioca, que os Tupis difundiram entre os nomâdes Tapuias, que assim ficavam sossegados mais tempo em um mesmo lugar, ocupados em colher e transformar tubérculos em farinha d'água e carimã.
Se a mandioca reinava entre os índios, transferiu seu reinado às mesas brasileiras de hoje, através das tapiocas, dos beijus, mingaus e bolos de puba, e do pirão, essa instituição nacional.
Para o folclorista Câmara Cascudo, pirão é sinônimo da própria alimentação brasileira:
"Está na hora do pirão": "Farinha pouca. meu pirão primeiro". "Sem pirão, não vai não!": "Com mulher e pirão, faz-se a função". "Sem pirão. não há eleição!": "Por cima do pirão basta um engano"
Câmara Cascudo aponta a existência de dois tipos clássicos de pirão de farinha de mandioca.
Um desses tipos é o pirão cozido ou mexido, em que a farinha vai sendo adicionada ao caldo fervente até que fique no ponto, adquira consistência.
É herdeiro de Além-Mar, dos caldos engrossados de cereais, papas e purês da alimentação camponesa européia, que os portugueses trouxeram para o Brasil e adaptaram à farinha local.
Outro tipo é o pirão escaldado, indígena, que acompanha as peixadas brasileiras, inclusive a Peixada de Lima Campos.
Pertenceria inicialmente, aos simples "escaldados". caldo quente sobre farinha, citados pelos cronistas quando o Brasil amanhecia. Esse pirão escaldado, o legítimo brasiliense, pré- colombiano, mais conhecido e mantido nos sertões e praias.
Provaria maior persistência popular porque exige "sabedoria" para espalhar o caldo quente no monte de farinha...(CASCUDO, Luís da Câmara. História da alimentação no Brasil-3.ed.São Paulo: Global.2004.)
Do livro: Bem Vindo ao Reino do Louro e da Peixada. ( José Mapurunga ).
A CRUZ DO CAVALCANTE
Foi mais um dos crimes a mando de João André Teixeira Mendes, o Canela Preta, personagem dos mais curiosos da crônica antiga do Icó e que tem seu apelido ligado ao sobrado onde ele residiu.
Bela construção que hoje pode ser admirada no Largo do Théberge, ao lado da igreja de Nossa Senhora da Expectação e de outros prédios históricos importantes, como Casa de Câmara e Cadeia, Teatro Ribeira dos Icós, Sobrado do Barão do Crato e Igreja do Senhor do Bonfim.
No momento do crime o juiz vinha acompanhado de um séquito de vinte seguranças, que debandaram covardemente ao primeiro disparo vindo dos matos, onde os assassinos estavam de tocaia.
Os criminosos, em número de dois, então se aproximaram da vítima e desdenhando da escolta fugitiva chegaram a chupar algumas laranjas que estavam no bornal do morto.
O cadáver do magistrado foi conduzido ao Icó e a consternação dos seus amigos e correligionários foi a portas fechadas.
E não houve autoridade que se atrevesse a fazer o corpo delito, porque mais de trinta capangas armados, do Canela Preta, estavam nas ruas da vila, ameaçando.
Miguel Pité, o pistoleiro que atirou no juiz Cavalcante, também foi ao Icó, se gabando que iria mandar consertar seu bacamarte, porque tinha mirado na menina dos olhos do juiz e tinha acertado na sobrancelha.
O crime teve origem na desordem e caos que reinava nos sertões logo após à independência do Brasil, quando a lei do trabuco era a única lei que fazia sentido.
Relaciona-se mais especificamente aos acontecimentos da confederação do Equador, a revolução republicana de 1824, quando os rebeldes liberados por Tristão Gonçalves de Alencar ocuparam o Icó e o Canela Preta, partidário da monarquia, levou uma tremenda surra de cacete a mando de um parente do juiz Cavalcante que fazia parte das tropas de ocupação.
Escapou de morrer porque uma de suas filhas sentou sobre sua cabeça, impedindo que pauladas a atingissem.
Quando a Confederação do Equador foi derrotada, o Canela Preta, ainda convalescendo do ataque que sofreu, tornou-se capitão-mor do Icó.
Estando "por cima" na política, passou a exterminar além dos membros da família Cavalcante, todos aqueles que espressaram qualquer contentamento com a surra que levou quando estava "por baixo".
Foi quando ele instituiu um governo provisório monarquista no Icó, a "Comissão Matuta" presidida pelo o padre Felipe Benício Mariz, seu irmão, que executou sumariamente cinco de seus desafetos sob a acusação de serem republicanos.
Do livro: Bem Vindo ao Reino do Louro e da Peixada ( José Mapurunga).
domingo, 24 de junho de 2012
A VINGANÇA DA DOIDA
Do Livro: João Dino, Histórias, Estórias, Crônicas e "causos". ( João Dino)
terça-feira, 19 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
LOMBADA JÁ !!!!
MORADORES DO CONJUNTO GH2 EM ICÓ REIVINDICAM UMA LOMBADA EM FRENTE A ESCOLA Dr.JOSÉ ALMIR ALVES FERNANDES TÁVORA FILHO.ULTIMAMENTE MENORES SEM HABILITAÇÃO E SEM O USO DEVIDO DO CAPACETE, PASSAM EM ALTA VELOCIDADE PONDO EM RISCO A VIDA DE CRIANÇAS E PESSOAS QUE TRANSITAM NO LOCAL.AINDA FAZEM DISPAROS COM CANO DE ESCAPAÇÃO DA MOTO E ACELERAM MUITO FORTE, SE FOR PRA CHAMAR A ATENÇÃO DA POPULAÇÃO JÁ CONSEGUIRAM, SÓ RESTA AGORA CHAMAR A ATENÇÃO DAS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS.
LOMBADA JÁ!!!!
LOMBADA JÁ!!!!
POEMA E LITERATURA
Você tem um sabor
Do fruto do desejo
A fragrância da flor
O gosto de um beijo
Você tem a ternura
O sorriso de criança
A essência que cura
Sabor da lembrança
Você tem o sorriso
E um beijo gostoso
No instante preciso
Você como colosso
Tem corpo cheiroso
Perfume do paraíso
Poema do Professor e Poeta: (Nonato Bertoldo)
NA SECA DE 1932
Por isso, a seca de 1932 pegou o sertão com pouquíssima água nos mananciais e quase nenhuma reserva de alimentos.
A Catástrofe mostrou sua cara logo nos primeiros meses daquele ano horrendo.
Os velhos caminhos coloniais, ainda alheios à existência de automóveis, se encheram de famintos em buscas de qualquer possibilidade de socorro.
O desespero desenraizava o homem da terra e foi do desespero que nasceu o açude Lima Campos, construido com uma mão-de-obra que não reivindicava outra coisa a não ser um prato de comida para não morrer de fome.
O IFOCS - Inspetoria Federal de Obras Contra a Secas desengavetou os empoeirados projetos elaborados em 1912 e 1913.
Rapidamente corrigiu o principal problema técnico que adiara por tantos anos a construção do açude, reduzindo a capacidade de armazenamento de água para 60 milhões de metros cúbicos, a metade do quew previa o projeto original, uma capacidade compatível com o potencial hídrico da bacia do rio São João.
E movido pela a urgência que atropela a burocracia, arregaçou as mangas e partiu para realizar a obra imediatamente.
Ainda em abril daquele ano começou o alistamento de flagelados para realizar a obra.
Na estação de trens de Água Verde, relativamente próxima do Estreito, foram despejados milhares de famintos. Procediam das localidades de Buriti e Carius, onde aos boatos de que ali seriam construídos açudes ajuntaram-se flagelados das mais diversas plagas sertanejas.
Eram na maioria descendente de índios e negros os mais susceptíveis aos efeitos danosos das secas.
Em um Brasil ainda profundamente marcado pela lógica brutal do colonizador e de seus descendentes, essas pessoas foram conduzidas nos trens em vagões fechados, como se fossem animais, ante a indiferença quanto a se possuíam ou não água para beber e comida para comer.
Algo muito parecido ao que hoje muitos vemos em filmes: o transporte de judeus em trens para os campos de concentração nazista.
No local da obra, continuava o mesmo calvário.
Os flagelados eram postos em abrigos coletivos cobertos de palha ou de zinco.
Eles faziam suas necessidades fisiológicas em grandes buracos cavados para tal fim, reinava no grande acampamento, uma promiscuidade apocalíptica, agravada, cada vez mais na medida em que chegavam mais e mais flagelados, seja de trem ou de caminhando procedentes de confins assolados pela seca.
De início, o alistamento era criterioso, conforme as necessidades do projeto, mas depois, devido à enorme afluência de flagelados, todos eram alistados, serviço não faltava, porque além do açude, era necessário transformar os antigos caminhos coloniais do município de Icó em estrads para os caminhões que trariam cimento e ferramentas de trabalho.
Tanta gente amontoada em condições tão precárias fez surgir epidemias de tifo e paratifo.
Um médico, um farmacêutico e enfermeiros.
Eles atendiam apenas os casos mais grande quantidade, que nunca foram contadas, e que aconteciam a cada dia que Deus dava, até que a epidemia fio debelada.
O santo evocado como protetor contra as epidemias, São Sebastião, é o padroeiro da vila Lima Campos.
Sabe-se que a escolha desse santo padroeiro, nos tempos da construção do açude, foi iniciativa da esposa do responsável pela a obra.
Ela ao que parece pretendia vincular o nome do marido, Sebastião de Abreu, à devoção daquela comunidade.
Foi Sebastião de Abreu que construiu a capela consagrada ao santo que hoje é ensejo para a festa religiosa que acontece anualmente a cada mês de janeiro, festas que atrai gente do Icó e dos sítios e fazendas da circunvizinhança.
Uma festa comovente pelo fervor místico e pelas emoções que desperta.
"... Foi imcumbido da construção do açude o grande prático de construções de açudes.
Sebastião de Abreu, qual chegava ali na casa grande da fazenda Estreito, no dia 13 de abril de 1932, em um dia de quarta-feira às 09 horas da manhã. Instalaram-se e imediatamente iniciaram o alistamento para atender cerca de 3.000 pessoas que já aguardavam socorro.
No momento não foram alistado todos quantos estavam ali, bem como os que chegavam de instante a instante.
O encarregado da obra, para normalizar a situação, mandou colocar um enorme curral de cuja abertura única os flagelados saíam, um a mil réis para sua manutenção isso se manteve por vários dias ou meses.
Até que as encomendas de ferramentas feitas no sul do país ou na América do Norte fossem recebidas.
(LIMA.Miguel Porfírio.Historia da Construção do Açude Público Lima Campos em Icó- Ceará, na História das Seca de 1932.Icó DNOCS.1998.)
Extraìdo do livro: Bem Vindo ao Reino do Louro e da Peixada. (José Mapurunga)
sábado, 16 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
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