UM FORQUILHENSE BEM SUCEDIDO NO DISTRITO DE LIMA CAMPOS - CE
O
forquilhense José Gomes Loiola conhecido popularmente de Zeca, é funcionário do
DNOCS e nas horas vagas depõem de um local para culinária do pescado com ajuda
de sua esposa. A peixada do Zeca em Lima Campos é visitada
semanalmente por vários transeuntes que ali vão saborear um tucunaré inteiro
frito e uma porção de filé do peixe à milanesa; arroz branco ou baião-de-dois.
Lima Campos fica a 10
km da cidade de Icó e é caminho para visinha cidade de
Orós. Este Distrito de Icó tem um açude como o mesmo nome de propriedade do
DNOCS situado na região centro-sul cearense, que completou seu
78 anos neste último dia 17 de abril de 2010. A obra foi feita pelo Governo
Federal e tinha por objetivo combater uma seca que assolava o Ceará e abrir
frentes de trabalho para os camponeses. A primeira denominação era Açude do
Estreito, mas em homenagem póstuma ao engenheiro Artur Fragoso de Lima Campos,
que na época exercia a função de Inspetor de Secas (cargo equivalente ao atual
diretor geral do DNOCS), da então Inspetoria Federal de Obras contra a Seca -
IFOCS e morreu vítima de acidente aéreo em Salvador no dia 26 de abril de 1932,
foi oficialmente denominado Açude Lima Campos. O projeto para construção do
açude foi elaborado em 1912
a 1913 por determinação do antigo IFOCS. Saiu do papel na
seca de 1932, quando houve intenso êxodo rural e morte de muitos agricultores.
Naquele ano, choveu pouco e havia milhares de flagelados no sertão do Ceará. A
mão-de-obra na época queria apenas um prato de comida para não morrer de fome em
troca de trabalho. O trabalho para a construção do açude foi braçal e havia
apenas ajuda de animais de carga. Milhares de flagelados foram alistados para o
início da obra. Muitos foram transportados de trem até a estação de Água Verde
que ficava próxima à localidade de Estreito. Outros foram a pé. Os trabalhadores
ficavam em abrigos coletivos em acampamento. Foi montado
hospital improvisado e há relatos de muitas mortes em decorrência de uma
epidemia de tifo. Em 1932, o açude ficou pronto, mas recebeu poucas águas porque
o inverno foi fraco. Outro fato memorável foi à transferência do forquilhense
Francisco Gomes Loiola conhecido popularmente de Chico Nonato, (in memoriam) no
final da década dos anos 60 para ocupar a chefe do Escritório da Pesca e
Piscicultura do Posto Agrícola de Lima Campos onde deixou seu legado na
administração Pública Federal, ali edificada. Em Forquilha este servidor do
DNOCS exerceu varias funções no Posto Agrícola, inclusive respondendo pelo setor
agro-hídrico, ou seja, na distribuição e controle das águas dos canais de
Irrigações Sul e Norte, para o abastecimento dos sítios frutifico: Arapuá,
Escondido, Santa Izabel, São Félix, Vila Nova, aonde seus proprietários aquela
época, Francisco Martins Viana; Getúlio Silvestre; Raimundo Gomes Andrade;
Francisco Petronilio e Eliza Morais, estes sempre há solicitava para soltura
deste bem natural água fonte de vida. Chico Nonato deixou no Distrito de Lima
Campos, seus dois Filhos José Gomes de Loiola e Beto, para seguir seus exemplos
ali edificado naquele potente Distrito Jaguaribano. O tempo passou e aqui
recordamos os feitos destes dois servidores de nossa Pátria Artur Fragoso de
Lima Campos e Francisco Gomes Loiola símbolo da imortalidade. Por Célio
Cavalcante servidor da Unidade do DNOCS em Forquilha, conhecido no mundo
cientifico da Arqueologia cearense.
http://forquilhaontemhojeesempre.blogspot.com.br/2010/04/um-forquilhense-bem-sucedido-do.html
Blog :Forquilha Ontem, hoje e Sempre. Célio Cavalcante.
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