E quantos de nós de tí matou a sede, quantos de nós de tí se alimentou, quantos de nós de tí matou a fome e tirou o sustento, quantos de nós de tí fez um rincão cravado neste chão abençoado por São Sebastião.
Salve ó Deus pelas bênçãos que tens nos dado, mas nunca deixe Senhor o meu povo perecer de sede e de fome, olhai ó Deus as preces do teu povo, somos nós aqui na terra clamando por chuva, sangue da terra, alimento que dar a vida.
Hoje meu coração aperta por ver tamanha riqueza indo embora, num sertão tão pobre, mas tão rico em humildade.
Nunca esqueça de nós ó Deus, e por intermédio de São Sebastião, venha de vós a nossa proteção.
São Sebastião, livrai-nos da peste, fome e guerra!
Texto: Henry Figueiredo
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