sábado, 28 de julho de 2018
sábado, 21 de julho de 2018
RÁDIO LIMA CAMPOS FM ESTRÉIA HOJE O PROGRAMA A NOTÍCIA DO CEARÁ
Com informações das nossa região com responsabilidade e credibilidade, o repórter Deusimar Oliveira é o mais novo integrante da equipe de correspondentes do programa A Notícia do Ceará.
domingo, 15 de julho de 2018
O LIMACAMPENSE WELLINGTON ANDRADE É DESTAQUE NO SITE MINEIRO DEL REY ESPORTES
O que a música, arte e esportes tem em comum?
A presença de ídolos em todas essas áreas.
Buscando entender essa admiração, a Del Rey Esportes entrevistou o torcedor sãopaulino Wellington Andrade,35 anos,que é pai do menino Rogério Ceni.
Conheçam um pouco mais dessa maravilhosa história:
DEL REY ESPORTES:””Como começou seu amor ao São Paulo “?
WELLINGTON ANDRADE: “Graças ao meu cunhado que me presenteou com uma camisa do São Paulo e,mesmo morando aqui no Ceará, me levava para assistir ao jogos”.
DEL REY ESPORTES:”E a sua admiração pelo Rogério Ceni “?
WELLINGTON ANDRADE: “Logo que o Rogério apareceu, eu observei que ele seria a própria imagem do clube.Seu empenho, sua dedicação e até nas entrevistas já via que ele seria o mito.E a sua carreira demonstrou isso”.
DEL REY ESPORTES:”Como surgiu a idéia de homenageá-lo “?
WELLINGTON ANDRADE: “O que vou contar aqui para vocês nem minha família sabe.Por ter passado por muitas dificuldades quando era mais novo,o futebol era a minha válvula de escape. O São Paulo e o Rogério Ceni me ajudaram a dormir em noites que ia para a cama com fome.A alegria de seus gols e suas defesas me ajudaram a passar pelo momento mais difícil da minha vida.Por isso,eu jurei a mim mesmo,que quando tivesse meu primeiro filho homem,eu iria homenageá-lo.
DEL REY ESPORTES:”Qual a reação das pessoas quando souberam da sua idéia da homenagem “?
WELLINGTON ANDRADE: Até hoje muitas pessoas não acreditam que fiz a homenagem. Minha esposa conheceu algumas mulheres que disseram que os maridos queriam fazer a mesma homenagem mas elas achavam que aquilo era loucura. Kkkkkk. O louco aqui fez.”
DEL REY ESPORTES:”Nos conte como foi o encontro com o Rogério “?
WELLINGTON ANDRADE: “Foi a realização de um sonho. Aconteceu agora em 2018.Saí aqui de Icó para Fortaleza para assistir Ceará x São Paulo. Tenho um amigo meu, Paulo André(ex-jogador do Fortaleza) que conseguiu meu acesso ao CT do Fortaleza.Quando nós chegamos,entramos e esperamos o treino terminar. Assim que terminou,o segurança avisou o Rogério Ceni da minha presença. Ele veio até mim e pude conversar, tirar fotos e gravar um vídeo para o meu filho.Só posso dizer uma coisa;foi inesquecível “.
DEL REY ESPORTES:”Meu amigo,quero te agradecer por ter atendido a Del Rey Esportes e gostaríamos que você deixasse uma mensagem para as pessoas que,como você, tenham algum ídolo “?
WELLINGTON ANDRADE: “Foi um prazer participar dessa entrevista e contar um pouco da minha história. Para as pessoas eu sempre digo que confiem em Deus porque só Ele tem o poder de realizar qualquer sonho”
Del Rey Esportes
EM CEDRO DAVI CÂNDIDO VEM GANHANDO ESPAÇO NA POLÍTICA LOCAL
Na pequena Cedro, com pouco mais de 24 mil habitantes, no Centro Sul do Ceará, um jovem, sonhador e visionário vem ganhando espaço na política local. Falo do Suplente de Vereador e Assessor do Prefeito Nilson Diniz, o jovem Davi Cândido (PDT).
Davi sempre está nas mídias sociais pelo que pudemos observar, e com uma conotação que já tem seus simpatizantes e os contrários como em toda democracia sólida.
Seja no Whatsapp, no Instagram ou Facebook, lá ele está. Observamos o Facebook da jovem liderança, e podemos constatar sua aproximação com o chefe maior da Cidade, o prefeito Nilson Diniz. Isso fortalece os laços e dar uma visibilidade maior as mídias.
Agendas em Brasília, como na marcha dos prefeitos, aonde pude constatar pessoalmente, por que estivemos lá também. Aquele evento é o maior evento político do Brasil e um dos maiores da América do Sul, e lá estava o Davi com o Nilson pelo segundo ano.
Em Fortaleza nas premiações dos melhores prefeitos do Ceará, em Cedro nas agendas locais, em todos os campos da administração de Cedro tem um fleche do Davi Cândido.
Em tempos em que as mídias sociais pode levar alguém ao êxito de uma disputa eleitoral, o Davi aproveita muito bem essa ferramenta para o seu destaque, talvez sendo as redes sociais sua maior carta. Creio que em 2020 o mesmo estará mais preparado que em 2016, e uma bagagem maior.
Pelo que levantamos, o mesmo pretende alçar a decolagem de sua pré campanha em 2020 para Vereador.
Boa sorte, Davi!
domingo, 8 de julho de 2018
quarta-feira, 4 de julho de 2018
domingo, 1 de julho de 2018
OÁSIS DE LIMA CAMPOS
Ana Miranda, Escritora
Numa rua do Icó, nos anos 1930, andava uma moça faceira em seu vestido rude, costurado por ela mesma. Vaidosa, enfeitava-se de colar, brincos, talvez uma pulseira, e, se calçava algo, seriam alpercatas gastas: era moça sertaneja. Ia debaixo de uma sombrinha, movendo os quadris com sentimento de pecado. O doutor, que passava em seu carro, apaixonou-se ao primeiro olhar, cortejou a mocinha, e se casaram. Ela era filha de um engenheiro autodidata que em 1931 tinha vindo da Paraíba com a família, a fim de trabalhar na construção do açude Lima Campos.
Ele, o doutor, estava em Lima Campos para fundar e tocar um posto agrícola. Engenheiro agrônomo acabado de se formar em Viçosa de Minas, levava com o maior entusiasmo seu primeiro trabalho. Construiu uma casa rosa, rodeada de varanda pelas quatro fachadas, ampla e arejada, cercada de jardins. Com outros engenheiros puxou canais de irrigação trazendo a preciosa água do açude Lima Campos, vinda de Orós. Terminados os canais, ele ordenou o plantio nas vazantes de feijão, arroz, milho, melão, melancia e outros gêneros alimentícios, assim como o de cana e algodão. Ao mesmo tempo fazia pesquisas agrícolas e experimentos vegetais, para enfrentar as particularidades da região. E formava criadouros de animais, como galinhas, cabritos e ovelhas.
Em torno da casa havia antigas mangueiras, ateiras, cajueiros, e ele plantou diversos bosques de árvores persistentes, de clima quente. Eram largos os pomares de espinhosas, como laranjeira, limoeiro, tangerineira. Mandou trazer da Califórnia mudas de frutas, como grapefruit; e, do Líbano, sementes de tamareiras. Plantou-as com cuidado e as árvores vicejaram, floriram, deram frutos nutritivos, saborosos. Ali até parreiras davam cachos de uvas, e se fazia um vinho borrento que chamavam de grapa. A moça recém-casada ia dormir sentindo o perfume suavíssimo dos laranjais, ouvia os estalos das vagens se abrindo, o canto de pássaros, pios e sons de bichos atraídos pela água e pelos alimentos, as risadas das moças agregadas. Cheia de alma, a casa recebia forte influência feminina.
Mas a vida daquele casal era uma peleja diária. Houve dois estios brabos, um deles a Grande Seca de 1942, que amarelou a paisagem, desnudou a terra em volta do Posto Agrícola, e baixou perigosamente o nível das águas do açude. O Posto transformou-se num oásis, naqueles dias cada vez mais abrasantes e noites cada vez mais frias. O doutor se desdobrava em cuidados para com as plantas e águas, e dava trabalho e moradia aos retirantes que desciam a serra de São Miguel, na fronteira com o Rio Grande do Norte. Chegavam aos magotes as famílias sedentas, famintas, empoeiradas, a pele arranhada pelos espinhos e gravetos secos da caatinga. As crianças, mais frágeis, adoeciam. Como não havia casa para todos, uns se instalavam à sombra das árvores, em meio aos pomares, à beira dos canais. Os homens trabalhavam no plantio e nos regos, e não lhes faltava comida e água.
Comovida, a esposa do doutor alimentava as crianças, dava-lhes banho, tirava-lhes piolhos da cabeça, espinhos dos pés, tratava suas feridas, e as levava ao médico. Além de desnutridas, muitas padeciam de uma epidemia de tuberculose que dizimava famílias inteiras. Terminada a seca, as famílias retornaram a suas terras, mas deixaram crianças para crescerem ali. Foram os primeiros filhos daquele casal. Depois nascemos minha irmã e eu.
Há poucos anos sobrevoei o Posto Agrícola Lima Campos, num helicóptero fumacento. De longe, após um voo sobre mata seca depois de mata seca, já se via o oásis, a mancha verdejante, as árvores frondosas, e os vários tanques de piscicultura construídos posteriormente. Lima Campos continuava a ser uma cidade pequenina, de uma ou duas ruas, com seus moradores gentis, pacatos, calmos, sentados nas calçadas ao entardecer. Suas casas têm quintais cheios de árvores, nunca me esqueço de um pé de seriguela carregadinho como nunca vi. A casa rosa ainda está lá, e por milagre se mantém exatamente a original; mesmo alguns móveis são do tempo de meus pais. Pertence ao Dnocs.
Ali estava o sonho do jovem agrônomo: a aplicação do modelo de postos agrícolas em todo o Ceará, ou em todo o árido e semiárido nordestino. Um modelo simples, com açude, irrigação, plantio, criação. E o Ceará se transformaria numa espécie de grande kibutz, com áreas verdes produtivas. Um amigo que conhece bem essa história teve a ideia de fazer na casa rosa um museu agrícola, com o nome de meu pai. Museu doutor Raul Miranda.
Ana Miranda
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