Fonte: Icó na Rede
domingo, 24 de março de 2024
Blogueirinha icoense bate 100 mil seguidores em uma semana
domingo, 17 de março de 2024
Prainha do Louro chega à marca de 15 mil seguidores no Instagram
Caros clientes e frequentadores da Prainha do Louro,
É com imensa gratidão e alegria que celebramos juntos a conquista de alcançarmos a marca dos 15 mil seguidores no Instagram. Este marco não apenas representa um número, mas sim uma comunidade vibrante e apaixonada que se reúne em torno da beleza e da energia única da nossa amada Prainha.
Agradecemos do fundo do coração a cada um de vocês que nos acompanha, que curte, comenta e compartilha nossas publicações, ajudando a espalhar a magia deste lugar especial para ainda mais pessoas ao redor do mundo.
Sem a sua presença e apoio contínuo, não teríamos alcançado este feito incrível. Cada um de vocês é parte essencial da nossa família da Prainha do Louro, e estamos verdadeiramente honrados por tê-los ao nosso lado nesta jornada.
Que continuemos juntos, celebrando a natureza, a amizade e os momentos inesquecíveis que compartilhamos neste paraíso à beira-mar.
Com todo o nosso carinho e gratidão,
Equipe da Prainha do Louro
sábado, 16 de março de 2024
Construído pelo DNOCS na década de 30, Açude Lima Campos trouxe esperança para a população de Icó, no Ceará
A construção do Açude Lima Campos foi realizada pela IFOCS, na época vinculada ao Ministério da Integração Nacional. O objetivo da Inspetoria era um aproveitamento das várzeas do Icó, fazendo com que as terras do Vale do Rio Salgado, no centro-sul cearense, formassem um sistema de reserva de água e irrigação.
Os primeiros estudos e orçamentos do Açude Lima Campos, na época conhecido como Açude Estreito, começaram a ser feitos ainda em 1912, segundo estudos de Priscilla Régis Cunha de Queiroz, no III Seminário Nacional de Histórias e Contemporaneidades. Conforme a pesquisadora, falhas no projeto impediram o desenvolvimento da construção ainda nesta década. A questão mais expressiva foi a desproporção entre a capacidade da bacia hidráulica e a descarga anual do Rio São João, muito aquém do que deveria ter para suprir o açude projetado, fazendo com que o projeto fosse retomado somente durante as calamidades advindas da seca de 1932.
A população de retirantes da seca foi parte principal da mão de obra para construção do reservatório. O trabalho, diário muitas vezes, era realizado manualmente. Neste ano, a região passou por muitas dificuldades por conta da estiagem e aos poucos a paisagem foi ganhando um novo componente, o açude Lima Campos, que foi dando novas esperanças ao povo da região, garantindo sustento para muitas famílias cearenses.
Segundo a publicação do DNOCS, Barragens do Nordeste do Brasil, o início da construção data de abril de 1932 e a conclusão deu-se em dezembro do mesmo ano. De acordo com a publicação, “No período de nove meses foi feito um volume de 83.800m³ de maciço, que corresponde a cerca de 330m³/ dia”. Em decorrência das condições topográficas locais, foi construído um túnel para substituir com grandes vantagens a construção de um canal. Assim, o túnel Orós-Lima Campos, destinado a estabelecer comunicação entre as bacias hidráulicas do grande reservatório de Orós e do Açude Lima Campos, permitiu que o primeiro suprisse o segundo de quantidade de água necessária para a irrigação das férteis várzeas de Icó.
No projeto do Açude Lima Campos, destaca-se a técnica de compactação usada. Na época, o uso de equipamentos de terraplenagem ainda marcava os primeiros passos no DNOCS. Para a construção do açude, foi utilizado o sistema de compactação manual, aproveitando assim a mão de obra das pessoas da região.
Segundo a publicação do DNOCS, Barragens do Nordeste do Brasil, o início da construção data de abril de 1932 e a conclusão deu-se em dezembro do mesmo ano. De acordo com a publicação, “No período de nove meses foi feito um volume de 83.800m³ de maciço, que corresponde a cerca de 330m³/ dia”. Em decorrência das condições topográficas locais, foi construído um túnel para substituir com grandes vantagens a construção de um canal. Assim, o túnel Orós-Lima Campos, destinado a estabelecer comunicação entre as bacias hidráulicas do grande reservatório de Orós e do Açude Lima Campos, permitiu que o primeiro suprisse o segundo de quantidade de água necessária para a irrigação das férteis várzeas de Icó.
No projeto do Açude Lima Campos, destaca-se a técnica de compactação usada. Na época, o uso de equipamentos de terraplenagem ainda marcava os primeiros passos no DNOCS. Para a construção do açude, foi utilizado o sistema de compactação manual, aproveitando assim a mão de obra das pessoas da região.
domingo, 10 de março de 2024
A cachorra é o relógio da vila
Estamos nos referindo ao ano de 1932, quando o sertão cearense sentiu a falta de chuvas e para aplacar a seca, o IFOCS(atual DNOCS)construiu, entre abril e dezembro, como alternativa o açude Estreito, atual Lima Campos, no leito do riacho São João – o possuidor do barramento, tendo além deste, como principais tributários do açude o rio Salgado e o riacho Umari.
A mão de obra principal da construção reservatório foram os retirantes da seca, que abandonaram a sua terra por causa da falta de chuva e da miséria e vieram a pé e em “pau de arara” em busca de melhores condições de vida.
Zé de Oliveira, nascido no distrito de Dom Quintino, Crato-CE, em 04/09/1912, aos vinte anos de idade, solteiro, veio nessa leva de emigrantes fugindo da seca e de imediato se empregou como operário na construção do açude Estreito.
Determinado a escapar e vencer na vida, Zé de Oliveira, se destacou entre os operários da seca e foi em pouco tempo promovido a operador do primeiro instrumento publico marcador de horas:
A “CACHORRA” , que emana um som metálico e estridente vindo de uma barra de ferro era tocada com uma marreta pelo operário graduado vindo do Cariri disposto a vencer na vida.
A comunidade aguardava o toque pra saber das horas e o sineiro, das oito da noite às cinco horas da manhã, tocada o número de marretadas igual a quantidade de horas. Logo o anúncio da hora certa começava com oito badaladas.
Zé de Oliveira, já na função de vigilante da barragem do açude, encontrou Maria José, nascida na comunidade de Mucururé, ali na região do novo açude, em 10/11/1916, aos 17 anos, casaram e foram morar no Alto de São João, no Posto Agrícola, onde nasceram os quatorze filhos.
O guerreiro da seca também foi fiscal da pesca no açude e de lancha, com companheiros, circulava n’agua para cumprir o dever.
Para melhor criar os quinze filhos, construiu um casa alpendrada na vila, e também para dar expansão ao seu lado festivo:
A residência foi palco de muitas festas, cantoria de viola, forró pé de serra, preparativos para o carnaval.
Os filhos cresceram a cada um seguuiu o seu rumo:
Francisco Panta – São Brás do Suaçui -MG; Genecilda – professora e diretora no Colégio São Sebastião; Hermino, Luzimar –motoristas do DNOCS; Juvenal Patola – trabalhou em construção civil e foi jogador de futebol do Lima Campos Esporte Clube; Raimundo em Canindé; Zezito em Belém do Pará; , Zé Dieto, Antônia Zilma, Fransquinha, Maria do Carmo – Lima Campos.
Ainda em Lima Campos, Expedito – do Balneário e Peixada, e o Deusimar.
Deusimar, o último dos quinze, é o conhecido Carrasco do Tucunaré, atual radialista, jornalista, detetive, criador do Esquadrão da Notícia em Tempo Real, o Andarilho da Notícia.
Com uma prole assim constituída, sem citar as cinco filhas de um outro relacionamento, o aguerrido Zé Oliveira tinha mesmo que se “ virar nos trinta”:
O leiloeiro nas festas do padroeiro, plantava roça no Sitio Mangueiras do Dnocs e perambulava pelas casas da região, ora a vender pequi e macaúba, ora saía com redes e colchas.
Numa de suas andanças, uma moça interpelou pelo preço das redes e colchas e achou caro o valor informado. A resposta veio rápido:
“Se a senhora não quiser fazer negócio na rede vamos fazer nas colchas!”
E assim o jovem cassaco da seca de 1932 que, pelo trabalho, foi se fortalecendo teve da população de Lima Campos o devido acolhimento.
Maria José faleceu em 13/05/2007. Quatro anos depois, em 26/11/2012, aos 99 anos, Zé Oliveira, fez o mesmo caminho à eternidade, deixando filhos e netos habitando a terra que lhe deu guarida.
Nas minhas andanças por Lima Campos não vi uma rua com o seu nome ou uma placa na barragem que uma vida inteira foi circulada pelo vigilante modelo.
Por Dr. Gilson Moreira
Escritor e Contador de Causos
quinta-feira, 7 de março de 2024
Blog do Lacy 15 anos no ar!
compartilho uma visão sobre o papel transformador que a comunicação pode ter.
Agradeço a cada leitor, estamos sempre reinventando para criar, planejar, inovar, correr atrás e fazer acontecer.
Para um blog tão jovem, 15 anos é muito tempo.
Pensando no que desejamos para nosso futuro, 15 anos são só o começo.
Agradecemos por todos que fazem parte dessa história!
Para um blog tão jovem, 15 anos é muito tempo.
Pensando no que desejamos para nosso futuro, 15 anos são só o começo.
Agradecemos por todos que fazem parte dessa história!
Lacy Carvalho, editor.
Encontro de formação para catequistas da paróquia de São Sebastião
Na oportunidade, foram discutidas as propostas de trabalho e metodologias para a evangelização de catecúmenos e catequizandos no processo de iniciação à vida cristã.
Agradecemos à acessora Ana pelas palavras de ânimo e incentivo, às comunidades da Paróquia São Sebastião e aos catequistas pela participação.
Pascom Lima Campos
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